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Como obter a certificação dCAP e dCAA para desenvolvimento em Asterisk

Asterisk

A seguir um possível cenário sobre o que pode acontecer para aqueles desejarem prosseguir após as aulas de capacitação: o processo de certificação como desenvolvedor do Asterisk. Há dois exames que os alunos podem fazer após o treinamento: O Digium Certified Asterisk Administrator (dCAA) e o Digium Certified Asterisk Professional (dCAP). A seguir estão algumas informações gerais sobre os dois exames, incluindo pré-requisitos, formatos dos testes e como começar a se tornar um guru Asterisk certificado.

Tudo sobre o dCAA

Aqueles que estão apenas começando com o Asterisk -   nível de administrador júnior - podem fazer o exame de dCAA. Muitos administradores o tomam como um auto-teste antes de tentar o exame dCAP. Alguns tendem a usá-lo como um guia de estudo, e outros endendem que é um meio simples de obter a iniciação no Asterisk. A certificação dCAA é concedida depois de passar no exame, que se destina a validar a competência básica com o Asterisk. Requer conhecimentos gerais de telefonia e VoIP, bem como conhecimentos específicos da Asterisk relacionados com a instalação, configuração e administração de um sistema Asterisk. O exame é "on-line" e completamente gratuito e é composto de 60 perguntas de múltipla escolha.

Para passar no exame dCAA, recomenda-se que o interessado tenha experiência na administração de um sistema Asterisk, e esteja apto para  instalar, configurar e manter um servidor Asterisk usando comandos CLI do Linux*1 e do Asterisk. o treinamento em Asterisk deve prepará-lo totalmente para o exame dCAA, embora não seja necessário como um pré-requisito para fazer o exame.

Ao escolher o seu treinamento tenha em conta que o mesmo deve capacitá-lo para:

  • Identificar o propósito e a funcionalidade principal do Asterisk como um PABX e como uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos;
  • Listar todas as funcionalidades associadas a um PABX tradicional;
  • Compreender a história do Asterisk e sua poderosa comunidade de código aberto;
  • Definir os ambientes de sistema operacional em que o Asterisk é desenvolvido e suportado;
  • Descrever as conexões de telefonia que o Asterisk suporta e identificar o hardware necessário para habilitar essa conectividade;
  • Identificar as características básicas das conexões analógicas e digitais PSTN e como VoIP interage com elas;
  • Instalar e executar o Asterisk a partir dos pacotes disponíveis para download no www.asterisk.org;
  • Configurar o Asterisk para fornecer as funcionalidades básicas do PABX, incluindo roteamento básico de chamadas, correio de voz e serviços de diretório;
  • Aprender os conceitos básicos do Linux para ser um administrador efetivo do Asterisk.
Neste sentido veja os seguintes conteúdos:

 

Curso Introdução ao Linux e Telefonia  IP->http://bit.ly/29E43ku

Curso VoIP Profissional com Asterisk em São Paulo->http://bit.ly/1Mrw86d

 

Tudo sobre o dCAP

A certificação dCAP abrange uma versão específica e estável do Asterisk e é uma verificação de conhecimento bastante aprofundado sobre o software. Como ele é baseado em versões do Asterisk, a certificação nunca expira. O exame dCAP é oferecido por Parceiros de Treinamento Asterisk (ATPs) em todo o mundo. O preço varia de acordo com a localização, por isso deve-se verificar em detalhes a programação para a localização completa e opções de preços. Ao contrário do dCAA, que é oferecido on-line, os usuários devem fazer o exame dCAP pessoalmente, na AstriCon; Na sede da Digium em Huntsville, AL; Ou em um dos ATPs em seu local de teste, se houver. A parte escrita do exame dCAP consiste em 200 perguntas relacionadas à Asterisk e à tecnologia relacionada ao Asterisk, seguida de um exame prático em que é solicitado ao interessado a configurar um PABX de acordo com uma determinada especificação, sendo que esta especificação é escolhida aleatoriamente. Os interessados tem 90 minutos para completar tanto a seção escrita quanto o laboratório prático. Para passar o dCAP, recomenda-se que o interessado tenha lido o Asterisk: The Definitive Guide, 4th Edition by O'Reilly, tenha conhecimentos práticos de configuração e manutenção de um servidor Asterisk, ter familiaridade com os arquivos de configuração de amostra do Asterisk.

Ao escolher o seu treinamento avançado tenha em conta que o mesmo deve capacitá-lo para:

  • Conhecer a sintaxe e construções do dialplan*2 do Asterisk;
  • Usar efetivamente os recursos do Asterisk, como "call parking", conferência de áudio e códigos de recurso DTMF;
  • Saber como criar o monitoramento e gravação de chamadas;
  • Conhecer a Teoria da Telefonia Analógica e como conectar o Asterisk à PSTN;
  • Saber como funciona a telefonia digital usando T1s e E1s;
  • Conhecer os Protocolos SIP e IAX;
  • Saber conectar o Asterisk a um provedor VoIP;
  • Configurandor e manipular CDR ("Call Detail Records"), bem como CEL ("Channel Event Logging");
  • Configurar filas de chamadas e "ACD"(DAC) com Asterisk;
  • Utilizar AMI ("Asterisk Manager Interface") para controlar o Asterisk de um programa externo;
  • Configura e habilitar o   AGI ("Asterisk Gateway Interface") para executar scripts externos e conectar o Asterisk a APIs externas;
  • Conectar o Asterisk a um banco de dados relacional como o MySQL
  • Solucionar os problemas do sistema Asterisk;
  • Configurar o Asterisk e Linux Security para manter um sistema seguro.

Neste sentido veja os seguintes conteúdos:

Curso Montando um DAC(ACD)  com Asterisk->http://bit.ly/1NYQGZG

Curso SIP - Session Initiation Protocol & Telefonia IP->http://bit.ly/2arPqAx

 

Caso você tenha mais dúvidas ou desejar maiores esclarecimentos, por favor entre em contato conosco através do atendimento@grupotreinar.com.br  que iremos procurar te ajudar a esclarecê-las.

 

*1 -> http://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-br/SSYJJF_1.0.0/ApplicationSecurityonCloud/src_cli_linux.html

*2 -> http://www.asteriskdocs.org/en/3rd_Edition/asterisk-book-html-chunk/asterisk-DP-Basics-SECT-1.html

Fonte:www.digium.com.br

 

 

 

Conhecendo o Raspberry Pi - Parte I

robespitv

Um pequeno computador de baixo custo, desenvolvido pela The Raspberry Pi Fundation, uma instituição sem fins lucrativos, com a intenção de fornecer aos estudantes um computador com software livre para educação e promoção da ciência da computação.

Um pouco sobre suas origens

A história começa a ser contada em 2005, momento em que um professor de universidade passou a perceber que os novos alunos ingressavam na universidade sem conhecimento em programação e os poucos que tinham conhecimento, era este em programação para web. Enquanto em anos anteriores os conhecimentos eram maiores e até em linguagens de baixo nível (linguagens mais próximas do hardware).

Surge então a ideia de um computador que pudesse solucionar esta lacuna, sendo fornecido aos estudantes que ingressarem na universidade como uma ferramenta de aprendizado. Então a The Raspberry Pi Fundation tem seu início, mas foram utilizados outros nomes até chegar a este, em um curto espaço de tempo o mini computador passou a ganhar força e seu leque de público alvo foi ampliado, contribuindo ao aprendizado no mundo todo e utilizado em projetos profissionais.

Especificações técnicas e modelos

A família Raspberry Pi possui diversos modelos, desde modelos simples em controlador de ethernet até modelos mais completos, veja abaixo uma imagem da família reunida.

Para entender melhor a diferença das versões atuais veja a tabela abaixo:

 

 

Modelo A

Modelo A+

Modelo B

Preço alvo:

US$25

US$20

US$35

SoC:

Broadcom BCM2835 (CPU, GPU, DSP, SDRAM e uma porta USB)

CPU:

700 MHz ARM1176JZF-S core (ARM11 family, ARMv6 instruction set)

GPU:

Chipset: Broadcom VideoCore IV @ 250 MHz API de renderização: OpenGL ES 2.0 (24 GFLOPS)

Descodificador e codificador de alto-perfil: 1080p30 h.264/MPEG-4 AVC, (com licença: MPEG-2 e VC-1)

Memória (SDRAM):

256 MB (compartilhada com GPU)

512 MB (compartilhada com GPU) a partir de 15 Outubro 2012

Portas USB 2.0:

1 (diretamente do chip BCM2835)

2 (via USB hub integrado)

Saídas de vídeo:

RCA Composto (PAL & NTSC), HDMI (revisão 1.3 & 1.4), Painéis LCD via DSI

14 resoluções HDMI de 640×350 à 1920×1200 mais diversos padrões PAL e NTSC.

HDMI (revisão 1.3 & 1.4) resoluções HDMI (640×350 a 1920×1200) mais os vários padrões PAL e NTSC

Video composto (PAL e NTSC) via conector TRS3.5 mm junto com o audio

 

Saídas de áudio:

Conector de 3.5 mm, HDMI

Armazenamento onboard:

SD / MMC / slot para cartão SDIO

Rede onboard:

Nenhuma

10/100 Mbit/s Ethernet (RJ45)

Periféricos de baixo nível:

8 × GPIO, UART, I²C, SPI com dois seletores de chip, +3.3 V, +5 V, terra

Consumos de energia:

300 mA (1.5 W)

200 mA (1 W)

700 mA (3.5 W)

Fonte de energia:

5 V via MicroUSB ou header GPIO

Tamanho:

85,60 mm × 53,98 mm

Créditos da Tabela: Wikipédia

 

Temos ainda, como novidade, o Raspberry Pi 2 (model B) com duas melhorias:

  1. SoC - Broadcom BCM2836 quad core Cortex A7 processor @ 900MHz;
  2. Memória do Sistema - 1GB SDRAM.

Acessórios

Como este computador trata-se de um objeto voltado ao público estudante, podemos encontrar diversos acessórios, oficiais ou não para os mais diversos fins. Fonte de alimentação específica, dongle usb wifi, cases, telas LCD, câmeras e muitos outros, dentre todos estes o acessório oficial lançado recentemente é o Sense Hat, um acessório que irá levar o Raspberry Pi até o espaço. Ao contrário do que muitos pensam, nosso conhecido Arduíno não é um acessório, trata-se de um projeto independente, porém muito utilizado juntamente com o Raspberry Pi, tornando-se um de seus fiéis escudeiros.  

Sistemas operacionais

Como trata-se de um projeto voltado ao software livre, existem diversos sistemas operacionais disponíveis para serem utilizados, Linux, BSD, Android, Windows entre outros, como são muitos vou explicar apenas sobre os sistemas operacionais disponíveis no portal oficial do fabricante, são elas:

  • RASPBIAN Debian Wheezy: Derivada do Debian e otimizada para o processador da família ARM, contém milhares de pacotes deb de software, possui a interface gráfica de desktop LXDE;
  • UBUNTU MATE: Derivado do ubuntu 15.04 com a interface gráfica Mate Desktop, com todos os pacotes apt-get do ubuntu clássico;
  • UBUNTU SNAPPY CORE: Novidade no mundo do Ubuntu, não ficou de fora do Raspberry, distribuição do Ubuntu com os pacotes "snappy";
  • WINDOWS 10 IOT: Versão do Windows lançada para a "internet das coisas", trata-se de uma versão do Windows para desenvolvedores;
  • OSMC: Sucessor do RASPBMC, um sistema operacional "media center" que transforma sua TV em uma SmartTV e conta com uma AppStore;
  • OPEN ELEC: Versão mais conhecida de todos os media center, cheio de recursos, tais como buscar informações de seus filmes na internet e organizar como uma locadora virtual";
  • PI NET: Sistema operacional de código aberto, muito leve e simples, utilizado para fins educativos em escolas do mundo tudo;
  • RISC OS: Sistema operacional desktop completo e com diversos aplicativos, personalizado para dispositivos ARM.

O que esperar de um Raspberry Pi?

Ao analisar e realizar testes com benchmarks deve-se levar em consideração que o Raspberry Pi trata-se de um dispositivo para educação e pequenos projetos embarcados, não espere altos desempenhos com ele, inclusive para sistemas desktop, está não é a sua finalidade. Mesmo um cluster com diversos Raspberry interligados perderia facilmente em "custo x benefício" para um único desktop dos modelos utilizado hoje em dia.

Este artigo é o primeiro de uma sequência de três artigos, que serão publicados em partes, na proxima parte irei apresentar e explicar dez projetos interessantes que fazem uso do Raspberry Pi como unidade principal.

Veja também->

Mais de 20 Projetos impressionantes para o Raspberry Pi

Raspberry Pi um computador por 35 dólares

 

 

 

 

Fonte:oficinadanet.com.br